Laboratório de Produção e Nutrição de Ruminantes – ProNutriR – UFSC
  • Edital PIBE 2024 – ProNutriR

    Publicado em 05/02/2024 às 14:36

    EDITAL_PIBE_PRONUTRIR_2024_assinado

     

    Processo seletivo para contratação de estagiários remunerados (leiam atentamente o Edital 01/2024/PRONUTRIR).

    Inscrição: 15 a 21 de fevereiro de 2024;

    Entrevista: a partir de 23 de fevereiro de 2024;

    Vigência do estágio: 29 de fevereiro a 31 de dezembro de 2024.

     

    RESULTADO DA SELEÇÃO:

    Stephanie Beatriz Becker Liberatto – 1

    Kamilly Vitoria Siqueira Tonet – 2

    Camilla Madeira Zaranski – 3

    Matheus Miguel Guimarães – 4


  • Edital PROBOLSA – ProNutriR

    Publicado em 05/02/2024 às 14:11

    Edital_PROBOLSA_2024_ProNutriR_assinado

    Processo Seletivo para bolsista de atividades de extensão do laboratório de Produção e Nutrição de Ruminantes.

    Inscrições: 14 a 16 de fevereiro.

     

    RESULTADO DA SELEÇÃO:

    Stephanie Beatriz Becker Liberatto – 1

    Juliana Luiz Butzge – 2

    Kamilly Vitoria Siqueira Tonet – 3

    Ingrid Souza Meurer – 4

    Camilla Madeira Zaranski – 5

    Laura Magalhães Elias – 6

    Laura Ramos de Campos – 7

    Ana Julia de Albuquerque – 8


  • Uso de substância antimicrobiana em ração animal é proibido

    Publicado em 02/12/2016 às 13:02

    A importação e a fabricação da substância antimicrobiana sulfato de colistina – usada como aditivo zootécnico melhorador de desempenho na composição das rações para aves, bovinos e suínos – está proibida em todo o Brasil a partir desta quarta-feira (30). A decisão consta de instrução normativa assinada pelo ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e publicada no Diário Oficial da União de hoje.

    De acordo com o Mapa, a proibição dessa substância na alimentação animal é baseada nas recomendações dos organismos internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), devido a possível impacto na saúde humana. No entanto, a matéria-prima importada poderá ser utilizada, ainda, por um ano, a contar desta data, se for devidamente comprovada a sua existência em estoque remanescente, anterior, portanto, à publicação desta portaria. Na mesma condição, poderá ser usado o estoque do produto acabado e, neste caso, por dois anos.

    Para tanto, os importadores ou fabricantes do aditivo deverão informar, em 30 dias, a partir da data da publicação da instrução normativa, o número do lote importado ou fabricado. Também deverão indicar a data de fabricação, o prazo de validade do lote e a quantidade estocada.

    O Ministério da Agricultura esclarece ainda que o sulfato de colistina continuará a ser utilizado como produto de uso veterinário para o tratamento de enfermidades nos animais.

    Segundo a OMS, o sulfato de colistina é uma substância antimicrobiana criticamente importante para a saúde humana. Por isso, após a avaliação técnico-científica dessa substância como aditivo zootécnico melhorador de desempenho e considerando a recomendação da OMS, o uso de substância em rações foi proibido.

    Link da reportagem:>http://www.suinoculturaindustrial.com.br/imprensa/uso-de-substancia-antimicrobiana-em-racao-animal-e-proibido/20161201-081512-l834<.

    Fonte: MAPA

    Postado em: 01/12/2016

    Texto adaptado por: Massignani,C.


  • Sanidade na criação de bezerras – Parte IVa: desmame e tristeza parasitária bovina

    Publicado em 23/11/2016 às 11:25

    processo de desmama é um dos maiores desafios na criação de bezerras. A desmama é um momento estressante, visto que ocorre a transição entre a dieta líquida para a sólida, que culmina com a diminuição gradual no tamanho e capacidade do estômago verdadeiro (abomaso) e aumento gradual dos pré-estômagos (rúmen, retículo e omaso). Este processo é fundamental para que as bezerras se tornem ruminantes. Qualquer outro manejo (descorna, reagrupamento, desverminações e vacinações), realizado ao mesmo tempo que o desmame, pode exacerbar o estresse, enfraquecer a resposta imune, tornando os animais menos resistentes aos micro-organismos causadores de doenças.

    Segundo o USDA (2011), as principais causas de morte neste período são problemas digestivos como o timpanismo e diarreias, além de doenças respiratórias. No Brasil, a Tristeza Parasitária Bovina (TPB) é sem dúvida alguma a principal causa de mortalidade em bezerras de leite após o processo de desmame. Este artigo possui o objetivo de apresentar um protocolo para a realização de desmame com menor grau de estresse, assim como métodos para a identificação precoce e prevenção das principais enfermidades observadas no dia a dia pelos produtores entre o desmame e a puberdade (entrada à idade reprodutiva).

    A idade, o peso e o consumo de concentrado têm sido usados como critério para o início do processo de desmame. O desmame pode ser indicado quando o animal dobrar o peso do nascimento (exemplo: se o animal nasceu com 40kg, deve ser desmamado quando atingir 80kg) e/ou ingerir ao menos 1 kg de ração ao dia. Dentre estes critérios, é válido ressaltar que o consumo de grãos e o adequado desenvolvimento ruminalsão os principais fatores que determinam a idade da desmama (Figura 1). Os micro-organismos ruminais (bactérias e protozoários) aumentam de acordo com a ingestão de ração, que resulta na fermentação do amido e produção de ácidos graxos estimuladores do crescimento das papilas ruminais. Estes ácidos graxos são absorvidos da parede ruminal e são convertidos em energia para o crescimento das bezerras.

    Figura 1 – As fotos referem-se as papilas do rúmen de um bezerro com 6 semanas de idade alimentado com 3 diferentes dietas: A = leite, B= leite + concentrado e C= leite + feno. A figura B representa o rúmen com papilas mais desenvolvidas.

    papilas do rúmen

    O principal fator de risco associado às doenças a partir do desmame é representado pelos baixos títulos de anticorpos maternos adquiridos pela ingestão do colostro, associado à imaturidade do sistema imune das bezerras. O sistema imune das bezerras ainda está aprendendo a responder contra os micro-organismos causadores de doenças no momento em que são desmamadas. Este período é chamado de “janela imunológica”. Soma-se a este fato, o estresse oriundo do reagrupamento, mudanças de dieta e adaptação ambiental aos quais os animais são submetidos ao desmame. O estresse está associado à liberação do hormônio cortisol que possui efeitos negativos sobre os principais mecanismos da resposta imune: diminuição da capacidade dos neutrófilos e macrófagos migrar do sangue aos tecidos, menor capacidade dos neutrófilos e macrófagos em engolfar e destruir os micro-organismos; menor resposta proliferativa dos linfócitos, dentre outros.

    Para minimizar o estresse ao desmame providenciamos algumas dicas apresentadas no quadro 1. Primeiramente, as bezerras devem ser reagrupadas após uma semana do desaleitamento, sendo importante movimentá-las em pequenos grupos de 6-8 animais, com o objetivo de adaptá-las à divisão das áreas de descanso e alimentação. Em grupos maiores as bezerras podem perder peso, comer menos e tornarem-se mais susceptíveis às doenças.

    É fundamental que as bezerras permaneçam com a mesma ração por mais de duas semanas após o desaleitamento, antes de introduzir a forragem ou qualquer outra dieta.

    Para minimizar a exposição e o risco de infecção aos diferentes micro-organismos causadores de doenças, o novo ambiente deve ter ventilação adequada, deve ser limpos, os piquetes devem estar roçados e não devem ter acúmulo de sujidades. Essas medidas em conjunto irão evitar o enfraquecimento do sistema imune dos animais.

    Quadro 1 – O quadro apresenta seis pontos-chave para o sucesso no processo de desmame.

    processo de desmame bezerras

    As principais enfermidades ocorridas após o desmame no Brasil são tristeza parasitária bovina, coccidiose, verminose, clostridiose e ceratoconjuntivite.

    No Brasil, a Tristeza Parasitária Bovina é causada pela Babesia bovis, Babesia bigemina e Anaplasma marginale, transmitidas pelo carrapato (Riphicephalus microplus) e moscas hematófagas (Tabanídeos – conhecida como mutuca; Stomoxys calcitrans – conhecida como mosca do estábulo), mosquitos (Culex Aedes) ou por material contaminado com o sangue de animais infectados como, por exemplo, agulhas reutilizadas.

    Babesia Anaplasma parasitam as células vermelhas do sangue (as hemácias), causando a principal manifestação clínica da doença que é a anemia. Os animais apresentam um olhar triste, fraqueza, mucosas oculares e vaginais esbranquiçadas ou amareladas, desidratação, pelos arrepiados e febre. Se a infecção for causada pela Babesia, os animais podem apresentar urina escura (avermelhada ou cor de coca cola).

    Figura 2 – Bezerra no lote de desmamadas magra e com pelos arrepiados que deve ser examinada para o diagnóstico de Tristeza Parasitária Bovina.

    tristeza parasitária bovina

    Figura 3 – Bezerra apresentando muflo seco (narinas) devido à desidratação e mucosas esbranquiçadas.

    muflo seco - bezerra

    monitoramento contínuo dos animais é importante para a detecção precoce da doença e maiores chances de cura. Para isso, indica-se que a equipe do bezerreiro seja treinada para fazer a observação e avaliação dos animais ao menos duas vezes por semana. Indica-se a avaliação dos seguintes parâmetros: coloração das mucosas, temperatura, hematócrito e esfregaço sanguíneo (se possível).

    O hematócrito deve ser realizado para a averiguação do grau de anemia e a necessidade de transfusão sanguínea, pois informa quantos % do volume sanguíneo total é representado pelas hemácias (glóbulos vermelhos). Os valores normais para o hematócrito variam de 26 a 33% em bezerras entre 60 a 180 dias de vida.

    Figura 4
     – Passo a passo para a determinação do hematócrito: (A) colheita de sangue em tubo tampa roxa contendo o anticoagulante EDTA; (B) preenchimento do capilar de vidro com o sangue; (C) fechamento de um dos lados do capilar com massinha de modelar; (D) centrífuga específica para a determinação do hematócrito – centrifugar 12.000 rpm (rotações por minuto) durante 5 minutos.

    determinação do hematócrito
    Figura 5
     – A leitura do hematócrito deve ser realizada em cartão específico.

    leitura do hematrócito
    Leitura: Após a centrifugação, o sangue ficará dividido em parte vermelha e parte translúcida (plasma). Deve-se rolar o capilar de vidro até encaixar a coluna superior (preenchida plasma) e inferior (preenchida hemácias) no cartão de leitura. Observar que o sangue abaixo apresenta 18% de hematócrito, ou seja, 18% do volume sanguíneo corresponde às hemácias. Fonte: Natália Meirelles Sobreira

    O primeiro passo para o tratamento dos animais é a eliminação dos agentes causais com o uso do diaceturato de diminazine (3 a 8mg/Kg) associado ao antibiótico enrofloxacina (dose de 7,5 mg/kg) ou tetraciclina longa ação (dose de 20 mg/kg).

    Facury-Filho et al. (2012) demonstraram que a enrofloxacina provoca uma redução mais rápida na parasitemia (número de hemácias parasitadas por Anaplasma) com recuperação clínica e do hematócrito mais rápida em relação ao uso da tetraciclina. O tratamento suporte é fundamental para a resolução do problema. Animais que apresentarem hematócrito abaixo de 15% deverão receber transfusão sanguínea, de acordo com o protocolo estabelecido pelo médico veterinário.

    A prevenção da tristeza pode ser realizada com protocolos de quimioprofilaxia. Pode-se aplicar no desmame uma dose de imidocarb (1 a 2 mg/Kg, via subcutânea) associado à tetraciclina de longa ação (2 a 4mg/Kg, via intramuscular). A tetraciclina deve ser repetida 2x com intervalos de 21 dias. Este protocolo de quimioprofilaxia possui algumas desvantagens que devem ser consideradas pelo produtor:

    1. O imidocarb pode ser tóxico se aplicado em excesso, sendo assim é importante pesar o animal para calcular a dose correta. No caso de reações adversas, a atropina 1% pode ser utilizada como antídoto, sob a orientação do médico veterinário;

    2. O uso de subdoses de tetraciclinas (abaixo da terapêutica) pode resultar em resistência bacteriana a este antibiótico. Por estes motivos, alguns produtores preferem monitorar os animais a partir do desmame e realizar o tratamento precoce assim que a doença for manifestada.

    Para a prevenção da doença também é importante fazer o controle dos carrapatos e insetos. Para tanto, recomenda-se fazer o biocarrapaticidograma para avaliar a resistência dos carrapatos aos diversos produtos carrapaticidas disponíveis no mercado. O resultado fica pronto em 30 dias e você terá a correta indicação do produto à ser utilizado. Recomenda-se a repetição deste teste a cada ano, para que a troca por outro produto seja orientada por um resultado recente.

    Link da reportagem:>http://www.milkpoint.com.br/radar-tecnico/medicina-da-producao/sanidade-na-criacao-de-bezerras-parte-iva-desmame-e-tristeza-parasitaria-bovina-102976n.aspx<.

    Por Viviani Gomes e Natália Meirelles Sobreira

    Postado em: 23/11/2016

    Texto adaptado por: Massignani,C.


  • É mais viável cortar mecanicamente o pasto ou permitir o pastejo pelos animais?

    Publicado em 21/11/2016 às 12:25

    A eficiência dos sistemas de conservação de forragens não deve ser avaliada somente pelo valor nutritivo do produto final, mas também pelos custos por quilo de massa seca produzida, não é mesmo? A elevação dos custos de produção e a queda dos preços dos produtos agrícolas no mercado têm incentivado os produtores a buscar mecanismos eficientes com baixos custos de produção. Em se tratando de máquinas, a maximização do uso do trator agrícola e seus implementos é fundamental na redução dos custos de produção para aumentar a eficiência do combustível – de modo a produzir uma máxima quantidade de trabalho por unidade consumida. 


    Por outro lado, sem pensarmos agora em máquinas, são inúmeras as vezes que chegamos a visitar sistemas em que tudo foi feito de forma correta, mas emperra no que denominamos “o mais fácil de tudo e mais barato” – que nada mais é que a ingestão da forrageira. Toda forragem, desde que bem manejada, tem todas as características para ser ingerida e além disso, reúne atributos nutricionais suficientes para atrair os animais. Mesmo assim, verificamos que em algumas propriedades o consumo da pastagem é maior ou menor ou escutamos a seguinte frase: “o pasto tá ai o bicho num come porque não quer”.

    manejo de pastagem nada mais é do que uma arte de utilização do recurso forrageiro na propriedade com vistas à produção animal e que envolve a sensibilidade do técnico em apreciar a resposta da pastagem & animal. Portanto, toda e qualquer atividade que envolva esta utilização é importante para que o consumo ocorra. Senhores, para que haja o consumo, a forragem tem que se apresentar para o animal e, para isso, ela deve estar em um cocho ou no pasto. Para isto, teremos que decidir o que é mais viável. Dessa forma, todos os fatores inerentes aos custos de produção devem estar em dia, pois a forrageira também exige investimentos. 

    Figura 1: Pastejo do capim: Foto: Marco Aurélio Factori. 

    pastejos - bovinos de leite

    Figura 2: Corte mecanizado do capim: Imagem: www.google.com.br

    corte de capim - pasto


    Para quantificarmos os custos, de maneira fundamental, precisamos primeiramente definir os sistemas. Escrevo isso porque em primeiro lugar, não podemos sugerir que o pequeno produtor compre uma máquina para tratar de duas vacas. Com certeza, o custo benefício não seria viável, pois de maneira geral, o benefício de alimentar duas vacas não paga o custo da máquina. Neste caso o pastejo seria fundamental.

    Quando pensamos em cortar forragem e servir para os animais no cocho, o fator “deslocamento” já não é mais necessário para o animal. Se o produtor não pretende fazer o animal andar muito, com certeza é fundamental o uso de máquinas. 

    Na produção de leite em pastejo, quando a forragem é diretamente colhida pelo animal, os custos de produção podem sofrer sensível redução. A oferta de alimento no momento certo (ponto ótimo de manejo da forragem) e em quantidade adequada, resulta em dieta volumosa apropriada para que as vacas possam produzir até 11 litros de leite por dia (desde que os animais tenham potencial genético para tanto). Dessa forma, um sistema com pastagem bem estabelecia, e baixo custo de implantação em comparação aos demais sistemas de produção de leite, confere segurança e versatilidade frente aos altos preços de insumos e baixo preço do leite. 

    Considerando como base o pasto (volumoso de verão), é de fundamental importância utilizar sistemas mais produtivos (lotação/ha) plantando forrageiras de alto potencial de produção. Dentre estes sistemas, uma das opções é a adoção do pastejo com lotação rotacionada, que nada mais é que uma área subdividida em piquetes (por meio de cerca eletrificada), tendo como finalidade fornecer ao animal uma forragem de boa qualidade. 

    Voltando à dúvida sobre cortar ou não a forrageira, precisamos decidir o que pretendemos fazer com o nosso sistema. Como dito, o pastejo é barato e permite em muitos casos o sucesso da atividade. Sistemas de produção de leite em pequenas propriedades podem ser favorecidos com o uso do pastejo rotacionado – que é responsável muitas vezes pela sobrevivência do sistema. Então, em propriedades com poucas vacas, visto que o corte da forrageira exige o uso de máquinas, o pastejo pode ser considerado “obrigatório” – se o produtor está em busca de lucro. 

    Se pensarmos em grandes produtores, inclusive de gado de corte, que possuem muitos animais, o corte da forrageira para todos os animais, todos os dias, seria algo inviável. Então, quando usar o corte de forrageira? 

    Em 99% dos casos, o pastejo é o mais eficiente. Cortar forrageira e levá-la no cocho para o animal é incrementar os custos daquilo que é barato. Dando um exemplo semelhante, mas extrapolando para outra situação, é a mesma coisa que meu carro quebrar na estrada, eu chamar o guincho e o seu valor for maior do que o carro. Eu abandonaria o carro ou tentaria consertar no local. Pensando nas forrageiras, se eu quero cortá-las e colocá-las no cocho, devo pensar que aquilo que o animal irá comer precisa pagar esse custo (o custo do processo do corte e tudo o que o envolve). 

    Para gado de leite, colocar capim picado no cocho não justifica, pois, a vaca produzirá, como eu já mencionei aqui, 11 litros de leite. No leite, antecipo que o corte não paga os custos. No corte, se associarmos um confinamento e a relação volumoso:concentrado for pequena e se a dieta for de 70% de concentrado ou mais, o capim pode ser uma ferramenta interessante por ser barato. Mas queremos incentivar o pensamento: se eu cortar capim para 100 bois é uma coisa, mas para 20 mil a coisa muda um pouco, não? Vale salientar que devemos estudar cada caso e colocar as contas no papel. Será que tenho funcionários suficientes e máquina para esse feito? Cortar capim todo dia não é fácil. Fácil seria se pensarmos em um substituto para esse manejo – como por exemplo a suplementação dos animais em pastejo com 2 a 3 quilos todos os dias. Bem mais fácil e bem menos dependente de mecanização.

    Não queremos colocar regras, muito menos cartilhas. Vamos estudar cada caso e cada situação. O sistema não é engessado. Mas sem querer colocar pulga atrás da orelha de ninguém, dificilmente teremos sistemas mais viáveis que o pastejo em sistemas adaptados para o mesmo. Temos substitutivos, mas estes devem ser adaptados para o cocho e a forma de pensarmos, mudará. Por fim, ouvi isso algum dia de um produtor: 

    “Mas no pastejo a vaca gasta mais energia”. Será que a energia gasta (óleo diesel, funcionário ou outras) não será maior cortando o capim? 

    Ainda: “Colocando o alimento no cocho o animal produz mais”. Nem sempre pessoal. O capim continua o mesmo. 

    “Mas e se dermos silagem”. Aí não é mais capim e sim silagem. O sistema mudará. Pensemos nisso.

    Por: Marco Aurélio Factori e Juliana Aparecida Martins Factori.

    Publicado em: 17/11/2016 

    Link da reportagem:>http://www.milkpoint.com.br/radar-tecnico/pastagens/e-mais-viavel-cortar-mecanicamente-o-pasto-ou-permitir-o-pastejo-pelos-animais-102890n.aspx<.

    Texto adaptado por: Massignani,C.

     


  • Criadores apostam na homeopatia para tratar doenças de animais

    Publicado em 21/11/2016 às 11:01

    Em Santa Catarina e em São Paulo, criadores apostaram no tratamento.

    Eles estão conseguindo controlar as principais doenças do rebanho.

    Seu filho está doente, com uma infecção: você leva ao hospital para dar um remédio ou busca um tratamento homeopático? O assunto é polêmico, muita gente desconfia, mas essa alternativa existe e está sendo usada até nos animais.

    As cabras que se divertem no banho de sol são o xodó do criador Vilson Bartuira, dono de um sítio em Limeira, São Paulo. A produção começou com uma mãe e dois cabritinhos. O objetivo era apenas tirar o leite para uma neta que não aceita o leite de vaca, mas o plantel foi crescendo, depois vieram as ovelhas e junto as doenças, principalmente as verminoses, muito comuns nesses rebanhos.

    Todo o tratamento homeopático no sítio fica por conta de uma veterinária homeopata, Maria do Carmo Arenales, que trabalha há quase 40 anos nessa linha.

    Além das verminoses, o tratamento dos animais de leite controla também a mastite ou mamite. São inflamações nas glândulas mamárias, causadas por micro-organismos, como bactérias, que comprometem a saúde do gado e a qualidade do leite. As cabras são tratadas com homeopatia, no cocho, na hora da ração.

    A homeopatia é administrada em pó. Para as ovelhas, o pozinho é misturado ao sal mineral. Os animais, que vivem soltos, são trazidos para as baias na hora da medicação.

    Os cabritinhos que não conseguem mamar nas mães e também não são acostumados com a ração, não ficam sem a homeopatia, eles recebem as doses na mamadeira. A medicação é como uma prevenção ao estresse, principalmente porque são animais que vivem em confinamento.

    A recomendação é que o tratamento seja contínuo. Mesmo assim, Maria do Carmo explica que o investimento compensa.

    Vilson não vende o leite, que é só para o consumo da família, o negócio é a comercialização de animais. Os tratamentos convencionais, com vermífugos e antibióticos, não deixam de ser usados quando necessário, mas o criador foi persistente com o medicamento alternativo e há 10 anos, a homeopatia está integrada ao manejo.

    E como funciona a homeopatia nos grandes animais? No sul de Santa Catarina, uma experiência está ajudando pequenos criadores a melhorar a qualidade do gado leiteiro. Assim como nas cabras, a mastite é o grande problema das criações. O leite da vaca doente fica com alguns grumos e não pode ser comercializado.

    O veterinário Marcelo Pedroso, da Epagri, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Santa Catarina, foi quem começou esse trabalho na região há 8 anos.

    Quando a vaca está sendo tratada com antibiótico, o leite dos 4 tetos precisa ser jogado fora, mas com a homeopatia, apenas o leite do teto doente é descartado e além disso, o uso de produto convencional exige um período de carência. Em até seis dias depois do fim do tratamento, o leite tem que ser inutilizado.

    Essa era a grande dor de cabeça de Carlinhos Semprebom e Ivone, produtores de Nova Veneza, que vendem o leite para uma cooperativa.

    Diferentemente do pozinho usado em São Paulo, as doses são em gotas, diluídas em água e misturadas à ração. O animal nem precisa engolir, basta o contato com a mucosa para fazer efeito. Os resultados são evidentes.

    Metade do rebanho tinha algum problema sempre, uma infecção ou um caso de aborto. Agora cinco anos depois do uso da homeopatia, nem 10% das vacas costumam apresentar alguma enfermidade. No momento, por exemplo, nenhuma delas está doente.

    O tratamento que a Dona Ivone faz agora é só preventivo e com base nesses bons resultados, a cooperativa quer incentivar os cerca de 50 associados a testar a homeopatia. A ideia é reduzir a quantidade de leite rejeitada pelos laticínios por causa do alto índice de células que comprovam a mastite e pela contaminação por antibióticos.

    Link da reportagem:> http://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2016/11/criadores-apostam-na-homeopatia-para-tratar-doencas-de-animais.html<.

    Texto adaptado por: Massignani, C.


  • IV INTEGRA PRONUTRIR

    Publicado em 19/08/2016 às 12:55

    Vai acontecer no Centro de Ciências Agrárias (CCA) o IV INTEGRA PRONUTRIR!

    As inscrições iniciam no dia 19/08 no hall do CCA.

    O evento será realizado com o apoio do Centro Acadêmico de Zootecnia (CAZOOT).

    Atenção: VAGAS LIMITADAS !

    Convite JPEG

    IV INTEGRA PRONUTRIR


  • Produtores de leite usam a homeopatia para garantir rebanho mais saudável

    Publicado em 01/06/2016 às 14:09

    Homeopatia para mastite bovina concluído a campo.

    Projeto da UFSC desenvolvido em parceria com a Epagri e Cooperativa Agropecuária Nova Força(COPERNOVA).

    Link da reportagem: >http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/rbs-noticias/videos/t/edicoes/v/produtores-de-leite-usam-a-homeopatia-para-melhorar-garantir-rebanho-mais-saudavel/5025169/<.

    Publicado em: 14/05/2016.

    Texto adaptado por: Massignani,C.


  • Palestra dia 11/06 (terça feira) ” Avaliação anatômica como critério de determinação do valor nutritivo da planta forrageira”

    Publicado em 04/06/2013 às 20:12


  • Palestras dia 15/06 (sábado) I INTEGRA DO PRONUTRIR

    Publicado em 04/06/2013 às 20:07